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Paradoxo do LinkedIn
Pesquisa inédita e exclusiva sobre o perfil de usuários brasileiros.

Curiosidade da semana: Os algoritmos estão fazendo as pessoas criarem novas palavras, como “unalive”. ¹
Dados: Compradores ocultos no LinkedIn // LinkedIn Ads: o manual que faltava
Novidades: Muitas pequenas novidades da Netflix, HP, LinkedIn e TikTok.
Marketing Voice: Dani Senne da CI&T fala sobre escala e humanidade.
Big Idea: O Linkedin furou a bolha, mas ainda não sabe o que quer ser…
DESTAQUE #M15

Confira dados inéditos sobre o perfil dos usuários do LinkedIn no Brasil na nova pesquisa da Opinion Box, em parceria com o #M15.
→ Acessar pesquisa
DADOS.
◯ Compradores ocultos no LinkedIn
Eles não aparecem nas reuniões, não pedem demo e quase nunca falam com vendas. Mas, segundo um novo relatório global do LinkedIn feito em parceria com a Edelman¹, são eles que podem decidir até 40% dos negócios B2B — e confiam principalmente em conteúdo de creators no LinkedIn.
Esses compradores ocultos são influenciadores internos, mas em 71% dos casos não participam das reuniões de vendas: 63% passam mais de uma hora por semana consumindo conteúdos estratégicos e 55% usam esse material para avaliar fornecedores.
🔷 95% aceitaria um contato de vendas, se viesse de um creator que admira.
O que os convence? Ideias que mudam perspectiva.
🔷 91% valorizam conteúdos que revelam desafios ou oportunidades que eles não tinham percebido.
🔷 86% preferem ideias que questionem suposições, em vez de confirmar o óbvio
🔷 79% já defenderam fornecedores menos conhecidos em RFPs porque o conteúdo era realmente bom.
Como usar: Se você trabalha com B2B precisa começar a trabalhar com creators. Sejam contratados ou desenvolvidos internamente.

◯ LinkedIn Ads: o manual que faltava
Um novo guia do LinkedIn¹ reúne as melhores práticas para campanhas na plataforma, com checklists para cada objetivo.
🔷 Audiências de 50 mil ou mais: Audiências menores aumentam o custo.
🔷 No mínimo U$2.800: US$100/dia por 4 semanas.
🔷 Sem ansiedade: não otimize antes de 2 semanas, reinicia o algoritmo.
🔷 Após 300 leads: IA + predictive audiences podem cortar 42% do CPA.
🔷 Retargeting sempre: em campanhas separadas.
🔷 Medição avançada: Insight Tag + CRM no Business Manager.
Já na parte dos criativos, a recomendação do manual é simples: testar.
🔷 Criativos simples: 3 a 5 anúncios, textos curtos, vídeos de 15-30s e formulários com até 4 campos.
Mas, outro estudo publicado esta semana pelo LinkedIn Creative Labs², indica o que mais funciona para videos B2B:
🔷 Videos são compartilhados 20x mais
🔷129% mais engajamento para videos cinematográficos com narrativa
🔷111% para uso de memes
🔷40% mais engajamento se tiver um especialista real
Como usar: Use estas melhores práticas para testar campanhas no LinkedIn.
MARKETING VOICES.

Danielle Sene, Marketing Manager LATAM CI&T
A IA não é rival, é aliada. Na CI&T, aumentamos em 63% a produção global de conteúdo e reduzimos 95% dos custos com IA – mas o futuro não é só sobre escala. Em um mundo de hiperconectividade, o desafio será personalizar sem robotizar, diversificar formatos e respeitar o tempo do consumidor, que escolhe quando e como se conectar. No fim, mesmo com toda a automação, marketing continua sendo sobre pessoas.
🎧︎ Escute esta conversa completa no #M15 no Spotify.
NOVIDADES.
→ Netflix espera dobrar ad revenue ainda este ano.
→ Everthing-media: HP pretende vender anúncios em seus computadores.
→Subtack recebe U$100mi de investimentos e pretende aumentar ad revenue.
→Wix lança ferramenta que analisa presença da sua marca em IAs
→ LinkedIn se pronunciou sobre a mudança de algoritmo que mostra posts de 2 semanas atrás — “queremos balancear relevância e novidade”.
→ Tiktok lança perfil exclusivo para músicos.
→ Instagram pode passar pelos reels automaticamente — como saberemos se tem alguém de fato assistindo?
→ Youtube vai manter função de “hype” — É como se fosse um superlike que a ajuda o video a viralizar.
→ Google ads permite você aceitar sugestões de alteração em campanhas direto do seu email.
CHARGE.

“O colega palestrinha”
BIG IDEIA.

LinkedIn: A Bolha furou, mas qual é o show?
O LinkedIn sempre teve um crescimento silencioso. Ano após ano, aumentava sua base de usuários e seu faturamento com publicidade, mas seguia sendo visto como um lugar para curriculo online pela população em geral.
Em 2025, essa bolha finalmente furou. Vimos reportagens sobre creators da rede, marcas B2C começaram a anunciar e o LinkedIn entrou no radar de quem antes só olhava para Instagram e TikTok.
Mas, junto com a popularidade, vieram as dúvidas: que tipo de rede o LinkedIn quer ser? Feed-centric, como o TikTok e o Instagram, onde o algoritmo define tudo? Creator-centric, como o YouTube, onde personalidades constroem audiências fiéis? Ou community-centric, como o Reddit, focado em grupos e interações entre pares? Hoje, ele parece estar testando um misto dos três — e os dados mostram que o jogo ainda está aberto.

A receita anual apresenta um aumento consistente de 23 bilhões de dólares em 2017 para 164 bilhões em 2024.
A audiência está lá. E está crescendo.
Os números confirmam que o LinkedIn já é uma plataforma de consumo de conteúdo profissional no Brasil.
🔷 67% acompanham conteúdos de profissionais da sua área
🔷 58% consomem conteúdos de empresas
🔷 31% já contrataram serviços ou empresas descobertos na rede
Mesmo com essa guinada, a lógica original continua forte: 54% ainda entram para procurar vagas de trabalho e 38% já conseguiram emprego via LinkedIn. Ou seja, o palco ficou maior, mas ainda tem muito “currículo digital” no ar.
E, para quem acha que o público está disperso, os números provam o contrário: 72% acessam via smartphone, 22% entram pelo menos uma vez ao dia e 10% acessam várias vezes ao dia. A audiência está presente e ativa — só falta descobrir o formato certo para mantê-la engajada.
O paradoxo: gostam, mas acham chato
O comportamento do usuário brasileiro ainda é contraditório.
🔷 70% dizem que os conteúdos são relevantes para crescer profissionalmente
🔷 80% consideram o LinkedIn ótimo para networking
Mas…
🔷 59% acham a rede “chata”
🔷 34% nunca postam nada
Em outras palavras: o público assiste, mas ainda não gosta muito do que vê. Isso explica por que os poucos criadores consistentes com conteúdos profundos estão ficando frustrados com a plataforma.
Os formatos ainda não convenceram
O LinkedIn apostou pesado em vídeos curtos, tentando replicar o sucesso de TikTok e Reels. Mas, segundo a pesquisa, apenas 36% dizem gostar muito do recurso, e 58% dos criadores mais frequentes relatam queda no alcance orgânico.
Isso significa que o LinkedIn ainda está amadurecendo sua lógica de distribuição. E quem testar conteúdos agora, enquanto o algoritmo ajusta as regras, tem chance de capturar atenção, mas tem que fazer algo autêntico, para não parecer um “chatão”.
Bônus #M15

Confira dados inéditos sobre o perfil dos usuários do LinkedIn no Brasil na nova pesquisa da Opinion Box, em parceria com o #M15.
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